The Last of Us, um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Naughty Dog e lançado em 2013, apresenta uma história de sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico dominado por zumbis causados por um fungo chamado Cordyceps. Embora o jogo seja fictício, a possibilidade de uma pandemia causada por fungos é algo que os cientistas estão estudando há anos.
Os fungos são organismos eucariontes que se reproduzem por meio de esporos e podem ser encontrados em todos os tipos de ambientes, desde o solo até os animais e as plantas. Alguns fungos são benéficos para a vida, enquanto outros podem causar doenças graves.
Os cientistas têm estudado fungos como Cordyceps, que já foram relatados para infectar insetos e até mesmo animais maiores, como ratos e raposas. Esses fungos crescem dentro do hospedeiro e podem controlar seu comportamento, levando-os a se posicionarem de maneira a favorecer a disseminação dos esporos.
Enquanto isso, ainda não há evidência de que os fungos possam causar pandemias em humanos, mas alguns pesquisadores têm mostrado que alguns fungos podem ser prejudiciais para a saúde humana. Por exemplo, o Aspergillus fumigatus é um fungo comum encontrado em solo e matéria orgânica em decomposição, mas pode causar infecções graves em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Além disso, outros fungos como o Cryptococcus neoformans e o Candida albicans, também podem causar infecções graves em humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.
Embora a possibilidade de uma pandemia causada por fungos seja considerada baixa, é importante que os cientistas continuem a estudar esses organismos e seus efeitos na saúde humana. A pesquisa em saúde pública é fundamental para entender e prevenir possíveis ameaças à saúde global, e a pesquisa em fungos é uma parte importante disso.
Em resumo, The Last of Us é uma história fictícia de sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico causado por um fungo, mas a ciência já mostrou que alguns fungos são prejudiciais para a saúde humana, no entanto ainda não há evidência de que possam causar uma pandemia em humanos.