Os protestos no Peru continuam a escalar e a violência tem aumentado cada vez mais. A contagem de mortos subiu para 59, enquanto mais de mil pessoas foram feridas e centenas foram presas. A maioria das mortes ocorreu em confrontos entre manifestantes e as forças de segurança, mas houve também relatos de assassinatos e saques.
As manifestações começaram em novembro de 2022, com protestos contra o governo de Martín Vizcarra e sua proposta de reforma constitucional que visava reduzir o poder dos partidos políticos. No entanto, os protestos logo se transformaram em uma crise mais ampla, com demandas por mudanças na economia, política e justiça social.
O governo respondeu com medidas duras, incluindo a proibição de manifestações e o uso da força para reprimir os protestos. Isso levou a uma escalada da violência, com manifestantes arremessando pedras e coquetéis molotov contra as forças de segurança e as forças de segurança usando gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes.
A crise tem afetado a economia do Peru, com a queda do turismo e a interrupção das atividades comerciais. A comunidade internacional também tem condenado a violência e tem pedido a ambas as partes para evitarem a violência e encontrarem uma solução pacífica.